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Inovação Uniemp

versión impresa ISSN 1808-2394

Inovação Uniemp v.1 n.3 Campinas nov./dic. 2005

 

 

 

A PASSOS LENTOS, MAS FIRMES

O cenário ainda é desalentador: a indústria brasileira investe apenas 0,6% da receita em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, um terço do que aplicam os países ricos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados recentes indicam, porém, que existe disposição para mudar esse número. Ao anunciar uma dotação de R$ 100 milhões para o programa Juro Zero destinado a pequenas empresas, o novo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, abriu nova frente de financiamento à inovação. O valor - originado de uma linha de crédito do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - será liberado ao longo de 24 meses e deve reforçar o crescente volume de recursos destinado à P&D. Somente a verba dos fundos setoriais aumentou, em apenas três anos, 134,3%: de R$ 320 milhões em 2002, para R$ 750 milhões este ano. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) evidenciam os primeiros resultados dessa busca de autonomia. Em 2000, o volume pago pelo Brasil em royalties por direitos de propriedade intelectual ao exterior pelo uso de patentes, marcas comerciais, discos, transmissões de rádio e TV, franchising, somou US$ 1,41 bilhão. Em 2004, esse valor caiu para US$ 1,19 bilhão, mesmo com o aquecimento da economia e das exportações. Na outra ponta, a receita pelo uso de inovação brasileira no exterior também tem crescido, mas o saldo final ainda é extremamente negativo. Em 2004, o país recebeu US$ 263 milhões em divisas.