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Inovação Uniemp

versión impresa ISSN 1808-2394

Inovação Uniemp v.2 n.4 Campinas sep./oct. 2006

 

 

Importância do petróleo exige proteção do conhecimento

 

 

A relevância do petróleo no sistema econômico mundial justifica a grande quantidade de inovações no setor e a necessidade de proteção do conhecimento desenvolvido, como chave para a competitividade. Além de ser o principal combustível, representa também importante insumo para a produção de plásticos, tecidos, tintas, entre outros.

Não é para menos que entre as empresas brasileiras, a Petrobras seja a que tem o maior número de depósitos de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Mas empresas estrangeiras também patenteiam suas invenções no país, entre elas a Halliburton, a Shell, a Exxonmobil e a Chevron. O maior número de patentes depositadas no Brasil na área de petróleo é Estados Unidos.

No período entre 2001 e 2003, foram depositados 244 pedidos de patentes por parte das empresas industriais brasileiras ligadas às atividades de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool.

Fazem parte desse setor, segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 250 empresas, o que mostra que a relação empresa/depósito de patentes é inferior a 1. Um número muito baixo, principalmente diante do dado de que a Petrobras sozinha depositou 122 patentes no período.

 

 

PARTICIPAÇÃO DAS UNIVERSIDADES

O país tem sido referência mundial em pesquisa no setor petrolífero, o que garantiu a auto-suficiência, anunciada este ano. O sucesso na exploração em águas profundas, responsável pelo aumento da produção, se deve aos esforços da Petrobras, mas também às parcerias adotadas pela empresa com centros de pesquisa de universidades, principalmente pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (Cenpes) e pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e pelo Centro de Estudos em Petróleo (Cepetro) e de outras faculdades e institutos da Unicamp.

As tecnologias desenvolvidas no Cenpes resultaram em 950 pedidos de patentes internacionais e 500 patentes nacionais, além de um considerável número de marcas registradas. Quanto à Unicamp, a competência na área levou ao desenvolvimento de várias tecnologias passíveis de proteção industrial com aplicações no setor petrolífero. Em 1998, a Unicamp possuía apenas uma patente nessa área e hoje já totaliza a marca de 14 patentes.

Segundo analistas da Agência de Inovação da Unicamp, em 1970, havia apenas três patentes no mundo relacionadas à indústria do petróleo. Hoje, este número está em torno de 4476 patentes.