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Inovação Uniemp

versão impressa ISSN 1808-2394

Inovação Uniemp v.2 n.5 Campinas nov./dez. 2006

 

 

 

NANOX QUER SER UMA MARCA FORTE COMO A LYCRA

Com três patentes e uma marca registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) nas áreas de coatings (revestimentos) e óxidos nanométricos para modelagem, modificação de superfícies e aplicação em indústrias, a Nanox, empresa de base tecnológica criada em 2004 por quatro pós-graduandos do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (Liec) do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, atraiu novo parceiro para o seu negócio: o fundo Novarum. Gerenciado pela Jardim Botânico Partners, especializada em administração de ativos alternativos, o Novarum investe exclusivamente em empresas nascentes com atuação nas áreas de biotecnologia, tecnologia da informação, novos materiais, econegócios, saúde e eletrônica. André Luiz de Araújo, um dos sócios da Nanox, não revela o valor do investimento. Mas atesta o potencial de crescimento da empresa, que também já recebeu recursos do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O revestimento cerâmico que esteriliza instrumentos médicos e odontológicos está sendo negociado com indústrias nacionais. A Taiff, fabricante de produtos elétricos profissionais para cabeleireiros, passou a utilizar, em sua linha de secadores de cabelo, o revestimento interno de nanopartículas de dióxido de titânio que combate microrganismos presentes no ar, eliminando fungos e bactérias. A indústria vai estender o revestimento para outros produtos, como chapinhas de alisamento, escovas e modeladores de cabelo. A Nanox também desenvolve projetos junto à Opto Eletrônica (produtos óticos de precisão), Engemasa (dutos para petroquímica), Embrapa (desenvolvimento de sensores na área de tecnologia) e Multibras (eletrodomésticos). O coating também está em fase de testes em uma empresa norte-americana, cujo nome não revela. Por estar localizada em região litorânea, ela tem seus produtos danificados por ataque de fungos e algas. Araújo acredita que o potencial de crescimento está no licenciamento da marca Nanox para agregar tecnologia a diversos produtos, uma espécie de selo de qualidade "como a Dupont faz com a Lycra".