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Inovação Uniemp

versión impresa ISSN 1808-2394

Inovação Uniemp v.2 n.5 Campinas nov./dic. 2006

 

 

Transparência aliada à defesa do meio ambiente

 

 

Maria Teresa Rodrigues dos Anjos

 

 

Há muito que a embalagem passou de simples acondicionador a protetor do produto, facilitando o seu transporte e distribuição, e também ferramenta de marketing. Hoje, além de embalar e conter, a embalagem tem que ser segura, protetora, ergonômica, econômica, atrativa, agradável, bonita e sedutora. A embalagem vende.

Os criadores de embalagens constantemente precisam, por um lado, atender aos anseios dos consumidores por novidades em formas e cores e, por outro, satisfazer os ambientalistas que não se cansam de alertar sobre a esgotabilidade das matérias primas. Daí um grande número de fabricantes optarem pela reciclagem, o reaproveitamento e os materiais biodegradáveis.

Assim como o mundo, a embalagem não foge do conceito de globalização e a embalagem contemporânea está presente em todos os grandes centros urbanos. Na medida em que a humanidade alcança melhorias na vida moderna, as embalagens tendem a ser concebidas respeitando certas tendências que são: conveniência, segurança e saúde, estilo de vida e meio ambiente.

 

 

A transparência é o atributo da vez, sendo a preferida em diversos segmentos no setor de alimentação, quase uma unanimidade. Todos querem ver o que vão comer. No setor de cosméticos também há muita transparência que vem junto com os rótulos em filmes adesivos, muito coloridos e bem desenhados.

Para conseguir aliar transparência com a defesa do meio ambiente surgiram os polímeros biodegradáveis, completamente derivados de recursos renováveis. Esse tipo de embalagem vem conquistando a Europa.

No Brasil, com o crescimento das exportações, aumentaram as necessidades de embalagens protetoras. A produção de frutas vem se destacando internacionalmente, principalmente no vale do São Francisco, no Nordeste. Para conseguir conquistar o mercado americano, os produtores nordestinos tiveram que atender a uma série de pré-requisitos sanitários, como a isenção de contaminantes em contato direto com o alimento, o que é conseguido pela utilização de fibras virgens na fabricação de caixas. A embalagem escolhida para a exportação de frutas é de papelão ondulado por suas características de resistência a choques e a variações de temperatura, além de ser biodegradável. Esse tipo de embalagem é constituída a partir do dobramento de uma única folha cuja montagem conforma a caixa com fundo, lados, reforços e até paredes protetoras internas, que protegem o conteúdo e estruturam as caixas, conforme pode ser visto no desenho ao lado.

 

 

Outros tipos de embalagens vêm sendo desenvolvidos para atender a todo tipo de produto, como pode ser observado nas patentes a seguir.

 

Maria Teresa Rodrigues dos Anjos é arquiteta e trabalha na Diretoria de Articulação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).