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Inovação Uniemp

versão impressa ISSN 1808-2394

Inovação Uniemp v.2 n.5 Campinas nov./dez. 2006

 

 

UM GIRO PELAS FAPS

PARCERIA COM O CNPq

Até o final de 2007, recursos superiores a R$ 150 milhões serão investidos nos programas decorrentes da parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), as Fundações de Amparo à Pesquisa e Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O Pronex, que apóia grupos consolidados de pesquisa, reconhecidos nacional e internacionalmente irá conceder cerca de R$ 400 mil para cada núcleo contemplado. No PPP, estima-se investir R$ 30 milhões, a serem liberados entre 2006 e 2007 para instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infra-estrutura de pesquisa científica e tecnológica. O IC-Jr, criado na atual gestão do CNPq com o objetivo de incentivar estudantes do ensino fundamental, médio e de educação profissional da rede pública, para a carreira científica, deve receber investimentos de R$ 11 milhões, beneficiando cinco mil alunos em todo o país. Por último, o DCR, que estimula a fixação de recursos humanos em instituições de ensino superior e pesquisa e empresas públicas e privadas que atuam em investigação científica, deverá manter o investimento de R$ 20 milhões, anualmente.

PARCERIA 2

As Fundações de Amparo à Pesquisa também são parceiras da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) no Programa Pappe Subvenção, que visa o apoio financeiro na forma de subvenção econômica para custear atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em micro e pequenas empresas. Até a regulamentação da Lei de Inovação e da Lei do Bem, esse tipo de apoio, já empregado há bastante tempo em países desenvolvidos, não era permitido no país.

AMAZONAS

A Fapeam anunciou a concessão de 274 bolsas para estudantes de ensino médio no Amazonas na primeira chamada pública do Programa de Iniciação Científica Junior. Entre as instituições de ensino e pesquisa, a que conseguiu maior número de bolsas foi o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com 120. Entre as escolas, os destaques foram a Escola Agrícola Rainha dos Apóstolos (Eara), com 40 bolsas, e a Escola Agrotécnica de São Gabriel da Cachoeira, com 20 bolsas.

SÃO PAULO

O Conselho Superior da Fapesp aprovou, em sua reunião de agosto, novas diretrizes em relação à titularidade das patentes decorrentes de projetos apoiados financeiramente pela Fundação. A partir da implementação da nova política, a titularidade da propriedade intelectual resultante dos projetos será da universidade ou instituto de pesquisa que emprega o pesquisador. Em casos de parcerias entre universidade e empresa, fica a critério dos parceiros a decisão sobre a titularidade. A medida resultou de um entendimento entre as universidades e os institutos de pesquisa e a Fapesp, e deve facilitar a comercialização das tecnologias desenvolvidas.
Vale ressaltar que a Fundação manterá o apoio ao pesquisador no processo de proteção à propriedade intelectual por meio do Núcleo de Patentes e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec), responsável por mais de 170 pedidos de patentes e afins junto ao INPI, dos quais 120 já aprovados.

 

spallone@unicamp.br