UM GIRO PELAS FAPS

Das 19 fundações de amparo à pesquisa do país, pelo menos 14 delas ofereceram em 2006 algum programa de estímulo à inovação tecnológica, além da parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), no oferecimento do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe).

SÃO PAULO

A Fapesp é a que disponibiliza o maior número de programas e foi a pioneira em programas voltados ao tema inovação. As linhas em vigor são: Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe); Parceria para Inovação Tecnológica (Pite); Consórcios Setoriais para Inovação Tecnológica (Consitec)/ Programa de Apoio à Propriedade Intelectual / Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia (Papi/Nuplitec); Biotecnologia/Biodiversidade (Biota); Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia); o de Biologia Molecular (Genoma); e o Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp). Ainda é a grande apoiadora do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos. Em 2006, o total desembolsado com esses programas foi de R$ 16.238.493,38.

SANTA CATARINA

A Fapesc apóia a inovação tecnológica por meio do programa Agências Virtuais Locais (Alitecs), para a estruturação de sistemas inovativos regionais, tendo como base a criação de agências virtuais de ciência, tecnologia e inovação. O programa foi desenvolvido em parceria com a Finep, pelo Edital de Projetos Estruturantes. R$ 592.191 000,00 vieram do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), via Finep, e a contrapartida da Fapesc foi de R$ 298.940,00. Outra iniciativa foi a implementação do Gestão da Propriedade Intelectual (Progepi), pelo qual mais de 350 pessoas foram capacitadas e quatro núcleos de informação tecnológica implantados, em universidades públicas de Criciúma, Joaçaba, Blumenau e Florianópolis. O total de investimentos nesse programa foi de R$ 300 mil.

ESPÍRITO SANTO

No estado, o programa Parcerias Tecnológicas, recebeu R$1.400.000,00 da Fapes, que visa atender as demandas de pesquisas tecnológicas dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), que são buscadas nos institutos de pesquisa e universidades. A Fundação financia até 70% dos projetos e os 30% restantes são de responsabilidade das empresas que contratam a pesquisa.

RIO DE JANEIRO

A Faperj também tem apostado em programas de inovação tecnológica. Entre os ofertados em 2006, estão os programas: Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (DCR), Biotecnologia (Rio Gene, Rede Proteômica), Cientistas do nosso Estado (na categoria Pesquisador Inovador), Rio Inovação II e Rede Rio de Computadores.

BAHIA

A Fapesb tem buscado garantir apoio a projetos nessa área, mas foi no programa Bahia Inovação que investiu mais recursos em 2006 — R$ 2 milhões. O programa está na sua segunda edição e foca algumas das áreas de prioridade do governo federal, entre elas: nanotecnologia, biodiesel, engenharia de materiais e tecnologias de informação e comunicação (TIC).

spallone@unicamp.br