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Inovação Uniemp
versão impressa ISSN 1808-2394
Inovação Uniemp v.3 n.2 Campinas mar./abr. 2007
UM GIRO PELAS FAPS
MINAS GERAIS
Pela primeira vez em sua história, a Fapemig deverá receber o repasse integral de 1% do orçamento do tesouro, o que vai permitir atender a novas demandas, tais como qualificação de novos pesquisadores e o desenvolvimento da pesquisa e pós-graduação. Segundo Lucilia de Almeida Neves Delgado, presidente do conselho curador da instituição, parte dessas demandas estão representadas no que ela chamou de pacote do bem, que é composto por cinco novos programas. São eles: aumento da cota de bolsas para os cursos que receberam nota 3 ou 4 na última avaliação da Capes; criação da taxa de bancada dentro do Programa de Pós-Graduação da Fapemig (PAPG); Programa Pesquisador Mineiro (PPM); Programa Estadual de Cooperação Acadêmica (Procad-MG); Programa de Apoio à Grupos de Pesquisa Emergentes. Somados, esses programas representam um investimento de R$16 milhões.
DISTRITO FEDERAL
A FAP-DF visitou, em fevereiro, sua congênere paulista para conhecer os sistemas de gestão dos principais programas e formas de apoio à pesquisa da Fapesp, que possam ser replicados na capital federal, tais como o Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe), que apóia pesquisas inovadoras com alto potencial de retorno comercial ou social, e o Programa de Pesquisa em Políticas Públicas, que financia estudos que buscam aproximar o sistema de ciência e tecnologia paulista da sociedade.
Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Izalci Lucas, como o governo federal deve ampliar os investimentos na área, a FAP-DF pretende aprender com a Fapesp, já que a Fundação tem se destacado nos cenários nacional e internacional no que se refere ao apoio às atividades de pesquisas científicas e tecnológicas. Ele acredita que um diferencial importante é a autonomia de gestão financeira da fundação paulista. Maria Amélia Teles, diretora-presidente da FAP-DF, ressaltou a importância da necessidade de continuidade de repasse dos recursos voltados à ciência e tecnologia. Para ela não adianta ter um orçamento alto se os recursos não são repassados constantemente, garantindo o planejamento e continuidade dos projetos de pesquisa.