SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.3 issue3"Investidores anjos" financiam emergentesBiotecnologia ganha recursos em Minas Gerais author indexsubject indexsearch form
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Article

Indicators

  • Have no cited articlesCited by SciELO

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Bookmark

Inovação Uniemp

Print version ISSN 1808-2394

Inovação Uniemp vol.3 no.3 Campinas May/June 2007

 

 

 

PEDRO PAULO DINIZ É UM DOS ANJOS DA PANOZON

O desafio é o mesmo de todas empresas start-ups. Conseguir fôlego financeiro para trabalhar durante anos desenvolvendo tecnologia "no fundo da garagem" e se preparar para entrar no mercado. Mas o sucesso repentino, sem recursos para avançar no mesmo ritmo, também traz problemas. É o que conta o engenheiro eletrônico formado pela Unicamp, Carlos Eduardo Heise Filho. Em 1999, ele se juntou a José Ricardo Pacheco, engenheiro mecânico, para desenvolver um processo que emprega o ozônio no tratamento de águas e efluentes. "O Pacheco veio da indústria automobilística e estava acostumado a trabalhar com baixos custos e projetos arrojados", diz Heise. Durante quatro anos, desenvolveram equipamentos para tratamento de água com tecnologia de ozônio. No meio do caminho, os recursos ficaram escassos e os dois empresários buscaram a ajuda de amigos. Quatro deles resolveram investir na idéia e fizeram o papel de angel investors. Cada um dos amigos ficou com apenas 1% da empresa que ganhou o nome de Panozon Ambiental. Não foi suficiente. A demanda cresceu rapidamente e a Panozon passou a atender diferentes segmentos do mercado com sua tecnologia limpa de tratamento de água. O que exigiu mais recursos para desenvolver equipamentos que, apesar de usarem o mesmo processo, podem fazer o serviço tanto em caixas d'águas e piscinas residenciais como em empresas para desinfecção e sanitização de superfícies, lavagem de alimentos, desinfecção de vasilhames para indústrias de bebidas e água mineral, torres de resfriamento, limpeza no próprio local (CIP), tratamento em estações de água e esgoto. Foi aí que entrou o empresário Pedro Paulo Diniz, herdeiro do Grupo Pão de Açúcar. Ele não conta quanto investiu na Panozon, mas adianta que está criando a holding Greentech, para participar de outras empresas desenvolvedoras de tecnologia limpa.