AMÉRICA CINDIDA POR TRATADO

De um lado Portugal, de ou-tro a Espanha. Entre as duas, um ato jurídico, o Tratado de Madrid, de 1750, substitui o que não passava de uma linha imaginária. O célebre meridiano estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas, legitimado pela bula papal Inter Coetera, na prática não funcionou. E foi graças à atuação de Alexandre de Gusmão, jurista, poeta, que o território brasileiro ganhou, em linhas gerais, oficialmente o traçado que tem. Alexandre de Gusmão & O Tratado de Madrid reconta a trajetória do "avô dos diplomatas", que participou de forma decisiva nas negociações dos conflitos ultramarinos, suscitados pelas riquezas que as grandes navegações tornaram acessíveis. Coube a Jaime Cortesão, professor do renomado Instituto Rio Branco, entidade responsável pela formação do corpo diplomático brasileiro, a compilação e a organização da obra, dividida em dois volumes.

Páginas: I vol. 480; II vol. 504
Preço: R$ 130
Editora: Funag/ Imprensa Oficial
Ano: 2006