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Inovação Uniemp
versão impressa ISSN 1808-2394
Inovação Uniemp v.3 n.4 Campinas jul./ago. 2007
INCREMENTHA: DESTAQUE COM NANOFÁRMACO
Com 30 projetos em diferentes estágios de desenvolvimento, a Incrementha PD&I festejou em abril o lançamento do primeiro nanofármaco brasileiro: um anestésico de uso tópico sem similares no mundo. Um mês depois conquistou o contrato de licenciamento do colírio de insulina, patenteado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fruto da união de dois grandes laboratórios nacionais a Biolab e a Eurofarma a nova empresa já tem três produtos em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirma o diretor técnico Henry Suzuki. O anestésico que foi desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) entrará em escala de produção industrial no início de 2008. Os dois laboratórios vão colocar o produto no mercado com suas respectivas marcas e possuem, juntos, 6% do mercado brasileiro, com vendas de R$ 1,3 bilhão por ano. A expectativa é que, em cinco anos, as empresas detenham 8% do mercado. Parte do crescimento projetado virá da Incrementha PD&I. Segundo Suzuki, apesar de somarem forças e recursos na nova empresa, os dois laboratórios continuam com seus centros de pesquisas próprios e independentes. O foco da empresa incubada no Cietec, que recebeu R$ 4 milhões no primeiro ano de atividade e terá mais R$ 12 milhões em 2007, é desenvolver moléculas incrementais (aquelas que aperfeiçoam moléculas já conhecidas), em uma primeira fase. Em oito anos, a empresa prevê o início das pesquisas de inovação radical (desenvolvimento de novas moléculas).