SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.5 número3Brasil: empresas precisam entrar na produção de vacinas humanas índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Articulo

Indicadores

  • No hay articulos citadosCitado por SciELO

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Bookmark

Conhecimento & Inovação

versión impresa ISSN 1984-4395

Conhecimento & Inovação v.5 n.3 Campinas jul./sept. 2009

 

CARTA DO EDITOR

 

 

A Rapidez com que se alastrou pelo mundo o vírus H1N1, causador da gripe A, assustou populações e alertou, principalmente autoridades ligadas aos órgãos de saúde, para a necessidade de agir rapidamente diante de uma nova pandemia. O fato ressaltou a necessidade de estarmos científica e tecnologicamente prontos para produzir, em curto prazo, vacinas e medicamentos que permitam enfrentar a doença e suas consequências.

Para tratar do tema, o entrevistado desta edição é Ricardo T. Gazzinelli, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas. Em sua opinião, o Brasil tem conhecimento científico mais que suficiente para realizar a tarefa, mas não dispõe de agilidade na produção, papel que precisa ter a participação do setor privado. Para o pesquisador, o Brasil tem um grande potencial nessa área. O próprio instituto desenvolveu uma vacina contra o H1N1 com a genética reversa, uma tecnologia mais potente, dinâmica e produtiva do que as que estão sendo importadas, diz ele. A produção nacional mostraria que o país é capaz de desenvolver tecnologia própria em um setor crucial, que poderia ser inclusive exportada.

A reportagem de capa mostra, igualmente, que a preocupação com o meio ambiente no desenvolvimento tecnológico também faz parte da agenda brasileira, na mesma trilha de outros países sensíveis a questões da sustentabilidade do planeta. A preocupação com o impacto das mudanças climáticas são o fator preponderante para fazer as empresas modificarem processos produtivos e produtos, e lançarem novas opções para o mercado. Mas há também a pressão do próprio mercado que, aos poucos, cria restrições para os poluidores. Tanto na construção civil, no setor automotivo ou no de eletrodomésticos, já é possível optar por produtos e projetos que tenham sido concebidos com maior preocupação com a redução de consumo, de material e de energia.

Reciclagem de materiais, motor que emite menos CO2, sistema produtivo mais sustentável, a questão ambiental perpassa várias matérias e reportagens desta edição, seja as que tratam do setor siderúrgico, de agronegócios ou do setor aeroespacial; é abordada também na reportagem sobre responsabilidade social.

Boa leitura!

 

Marcelo Knobel - Editor chefe em exercício